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beleza & cosmeticos



 

Há algum tempo as empresas do segmento de   cosméticos estão rindo à toa...

O mercado de cosméticos no Brasil, ao longo   de mais de 20 anos, vem crescendo sempre na casa de dois dígitos todos os   anos, de maneira consistente e imponente.

Mercado que já alcança o segundo lugar do   mundo em consumo de shampoos e está ainda em pleno desenvolvimento, pois há   anos que as empresas vêm destacando muitos investimentos nesse mercado, e não   estamos falando no mercado de commodities, esse então explodiu.

Esse mercado é relativamente novo, mas passa   ainda por vários pontos importantes, no aspecto de entendimento:

- O mercado de cosméticos brasileiro ainda   não atingiu sua maturidade porque temos muitos problemas de ordem social que   ainda atrapalham o desenvolvimento. Por incrível que pareça quando falamos de   shampoo, metade da nossa população ainda nem "descobriu" o hábito   de tomar banho diariamente, por motivos sócio-econômicos, educação, e   principalmente por desconhecerem completamente a necessidade de utilização.

- Outro fator, que atrapalha o crescimento,   é que não podemos esquecer que nosso povo é latino, tem hábitos ainda de   padrões machistas, e só de falar em usar esse ou aquele cosmético, pode   "comprometer sua masculinidade". Mesmo aqueles que já superaram   esses traumas ainda não têm o hábito de utilização.

Em recente pesquisa nas cinco principais   capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e   Curitiba) pessoas entrevistadas de 20 a 50 anos foram questionadas de maneira   direta quanto ao uso diário de cosméticos, e qual foi a surpresa, digo,   decepção:

- Comparado com o mercado europeu, o homem   brasileiro (dentro da pesquisa) utiliza de 2 a 4 produtos cosméticos por dia,   enquanto o europeu utiliza de 10 a 13 produtos/dia;

- A mulher brasileira também representa um   número muito inferior ao europeu, consumindo de 3 a 5 produtos/dia, enquanto   a mulher européia utliza de 15 a 17 produtos/dia.

É claro que devemos levar em conta, clima,   cultura, disponibilidade, ofertas, hábitos, etc; mas podemos dizer aos   interessados nesse mercado que ainda estamos engatinhando no consumo de   produtos cosméticos.

A população masculina está descobrindo   cosméticos agora, pois até certo tempo atrás o homem que utilizava cosméticos   e falava sobre o assunto era considerado uma pessoa com problemas de ordem   sexual - um absurdo.

O mercado de coloração deve crescer pelo   menos o dobro nos próximos dois a cinco anos e as empresas que atuam nesse   mercado insistem em brigarem pelo mercado feminino. Ninguém tem uma   campanha/proposta até hoje focada nos homens, nas crianças com colorações   fashion e principalmente no mercado teen, que é um mercado muito forte, e   tudo o que tem para esse mercado hoje no Brasil é importado e de qualidade   discutível.

Podemos afirmar com segurança: se as   indústrias que temos no mercado de coloração não se estruturarem, não   conseguirão atender o mercado. Só para exemplificarmos: a Itália que tem um   terço de nossa população possui mais de 100 fábricas que além de produzirem   produtos de coloração para si mesmas ainda tercerizam para mais do triplo de   empresas. Ao contrário do Brasil que ainda podemos contar na mão (talvez em   uma das mãos) quem realmente fabrica esse produto.

O nosso povo está aprendendo ainda a usar a   cosmética a seu favor, como podemos nos considerar o povo mais bonito do   mundo (segundo revistas internacionais), graças as misturas de raças, ainda   iremos crescer muito nesse mercado, mas cabe lembrar que cosméticos não   servem apenas para embelezar, servem também para proteger e salvar vidas,   seja de um recém-nascido ou de pessoas que têm baixa-estima - um problema   grave que mata milhares de pessoas no mundo inteiro.

 

Para os empresários de plantão - cosméticos   depois de informática é o mercado que mais cresce no Brasil.

Então boa sorte, e ótimas vendas.